bem, eu poderia ficar linhas e linhas discursando sobre como foi lindo o cirurgião tirando caca do intestino estourado de um baleado, mas vou poupar meus fiéis leitores desse relato apaixonado e desnecessário (pra que ficar brigando com palavras, quando o melhor que sai dos meus dedos não é muito mais do que restinhos de fezes misturados com sangue? me entrego, uai! indizível, ó, tó, faça meu trabalho). confesso que talvez descobri uma coisa que finalmente faz algum sentido pra mim.


quanto a nós...eu não sei. é difícil lidar com o fato de não ser possível passar o resto dessa vida cantando chico buarque pra você. é um pé contigo e o outro no freio. é ruim, ruim, ruim, ruim, ter que ficar no freio, me regulando o tempo inteiro, até conseguir atingir uma mornidão de sentimentos que nada tem a ver comigo, não é nada natural.