someone to watch over me

os planos para este semestre foram...estranhos. na verdade não tinha muito planejado além de aprender kung fu, ser uma pessoa melhor, aprender gaita, concluir o semestre na unb e aprender a dirigir. de todos eles, o melhor que fiz foi aprender gaita. porque não fiz. e antes não fazer do que fazer e fazer feio. zero é sempre melhor que -1, a não ser que você seja um esquimó...(nem eu entendi essa).
pois bem, junho se vai, julho vem, mais uns dias e já vai ter papai noel e neve falsa no comércio, então é melhor eu preparar minha munição de palanos infaliveleis pro segundo semestre. vi um video motivacional na aula de ae ontem, e ele dizia que ter sonhos e metas na vida é como ter uma corda pra atravessar um rio. e nada melhor do que chegar à outra margem já com uma corda em mãos pra se enforcar, poupa muita caminhada. então eu decidi que deveria ter planos, pelo menos pra começar. coisas que eu gostaria mesmo de fazer (tirando esfregar minha bunda na janela do carro do vizinho que jogou um prato de miojo no palio ontem à noite) e que não faço agora porque realmente não é hora, fim de semestre, hora de concluir as coisas que comecei (ou...bem...pelo menos alguma parte delas..uns...3% tá bom...é..).
então senta que lá vem a história



(vinheta traumatizante entra)
eu quero começar um curso de japonês. porque só saber inglês é vergonhoso. já tive dias de glória, quando eu era a única da quarta série que sabia inglês, e depois da quinta, e da sexta, e da sétima. aí na oitava apareceram concorrentes...então descobri algo muito valioso para a vida prática. não importa o que você tenha, quão bosta você seja, aprenda a blefar. pode ser bom, pode ser maravilhoso, mas tem que ter ar de superioridade, pois é esse ventinho que derruba seu adversário. sim, seu adversário, há, você tem adversários! você, esse é seu inimigo. inimigo, você, você, inimigo, prazer, como vai, olá. digamos que eu cheguei num ponto onde a bagagem mínima necessária pra seguir daqui em diante é a malícia burp que eu não tenho nem pra tapar o buraco do dente. mas dizem que o tempo resolve isso...o mesmo tempo que te põe rugas na cara e te mata numa bela tarde ensolarada de outono por velhice crônica. well, boa coisa não pode ser. e num é mesmo porra, é malícia, não goodícia. ah, sim, o japonês...é, eu gosto do japão. sei uma coisa ou duas sobre a história dos japoneses...uma coisa ou duas mesmo. lembro de uma vez que eu tava voando num cipó com um leão e uma garça numa aula do farid, e ouvi assim de fundo 'japão...minha vizinha gostosa tá me dando mole...xogunato'. e também era meiji! samurais! viu? já são três coisas, não mais 'uma ou duas'. enfim, gostaria de aprender, não pelo esnobismo, mas pelo valor cultural mesmo. não tenho pretensão (assumida) de ir pra lá, apesar de tudo lá ser a disney. muito mais me interessa os eua, aquilo ali é a pollyland, cacete. bunny está pra europa na mesma relação entre eu e o texas: ser e habitat natural. quando vou desperdiçar alguma chance de falar merda em outra língua?
e também pretendo fazer aulas de desenho. e continuar firme no kung fu. e tentar crescer um pouquinho, tô precisando, mas sem perder as chinelas.
cacete, olha a hora! vai começar grey's anatomy! e eu ainda nem fiz meu papá!
nave xuxa se despede do computador, bzium