você me ensinou a fazer tudo da melhor maneira. não que eu tenha aprendido, de forma alguma, pra aprender lições eu vou ter que morrer umas vezes até incorporar o gene do raciocínio no pool genético da minha espécie. mas se fiz algum trabalho direito nos últimos dias, se me sacrifiquei pra entregar aquele módulo fidumarapariga de biologia (ou seja, é melhor você torcer pra eu passar, se não, alguém aqui vai virar arquiteto de iglu lá no alasca), foi porque você me motivou a fazer isso. não diretamente, mas motivou. mamãe sempre me falava 'minha filha, faça as coisas direito', e, bem, ela não desenhou essa frase com giz de cera para que eu a entendesse, então fiquei esse tempo inteiro ouvindo ela falar em balões...até que você veio. não é que você tenha razão, muito pelo contrário, se meu emocional tá bichado é porque eu deixei você vir com essa brincadeirinha de 'vamos revirar os conceitos dela', e fiquei como o biscoito mais quebrado do pote, toda meio torta, como se já não bastasse minha coluna, mas eu deixei, então a culpa é minha...mas é sua também. né, aí cê veio e eu me abri pra você em todos os sentidos (exceto pág 17 da edição moderna do kama sutra. me abro, mas não num heliporto em cima de um prédio de 30 andares. também dispenso sexo em escadaria de templo asteca..hm...se bem que, falando agora, pareceu bem interessante..), e, é claro, levando (algumas) limitações em consideração (tipo a do prédio, de novo). ainda temos muito a aprender um com o outro (seu arroto ainda não tá dez...tá um 6, mas tem potencial. vamos arrotar o alfabeto juntos, beibe!). e o progresso é notável. notável porque milímetros não significam muito só em dietas, mas também em outras mudanças pessoais (já pensou se seu bilau crescesse um milímetro por semana até você completar 40 anos? mudança pessoal nada, isso já viraria agronegócio). espero que eu seja da mesma maneira pra você, e que estar comigo seja tão bom quanto estar contigo. 1 ano e pouco muito maluco, viu.
obrigada, porque não dá mais pra ser a mesma. e sempre que eu tenho a sensação de que vão explodir meu prédio (e isso é sempre), penso no quanto gosto de você (eu tô tentando ser fria, cacete) e se você vai morder minha bunda quando for me reconhecer no necrotério (e o quanto vai ser engraçado se um pedaço dela sair na mordida). but most of all, eu lembro do seu arroto, o quanto ainda tá pequenininho, indefeso, precisando de mim. aí eu me encho de forças e energia pra deter qualquer bomba ou turbina de avião que queira atingir meu quarto, viro popeye, invencível, imbatível, você não sabe o que é se sentir assim sem ter as habilidades do bruce lee. eu não posso mentir, ter esse tipo de objetivo é realmente decisivo, é o ventinho que ajuda a explosão a acontecer no vizinho imbecil do apartamento ao lado.
faltam letras pro meu obrigada
obrigada de novo
obrigada
obrigada
e agora me vou, pelo mesmo motivo que comecei o post: pela gratidão de ter mudado
Wednesday, June 28, 2006
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