quando aparecem essas previsões apocalípticas sobre o aquecimento global, ou questões existenciais que nos diminuem a reflexos de luz e corpos cheios de vazios, eu começo a gostar dos meus problemas. dos meus ciúmes, inseguranças, das minhas brigas, picuinhas com a cicarelli, com a mamãe, com a programação da tv, com minha família, dos meus dentes tortos. todos eles, em perspectiva com coisas tão grandes quanto icebergs derretendo, viram cosquinhas na barriga, e eu viro a madre teresa, capaz de perdoar tudo e todos, achar graça das minhas mesquinharias, lembrar delas como futilidades tão simples e fáceis que deixam saudade. eu seria até capaz de comprar um disco do oasis!
a mafalda e o snoopy ganham peso de profetas, estar cansada é banalidade.
será que era disso que sartre tava falando com aquela história de ver todo mundo do alto do sexto andar?
continua...
Friday, February 02, 2007
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