você sabe que está no auge da sua infância quando o carnaval dura uma semana, a semana santa, três dias, e tragédia pra você é quando a sua mãe não fecha a garrafinha direito e derrama suco de caju na lancheira inteira (um dilúvio doce sobre o sanduíche de presunto e queijo feito com pão de fôrma seven boys. mas não tem catástrofe que impeça uma pollyanna de lanchar).
a nostalgia
ah, nostalgia é o risco que corremos se mudamos, ou simplesmente a fatal conseqüência do amontoar de muitos minutos - vale lembrar que essa baboseira toda, exatamente dessa forma, faz sentido no vácuo da minha idéia como a foto de um pato, tão objetiva, elementar, óbvia e clara quanto - e o melhor da nostalgia é que não tem volta. só mesmo a distância e a porra da memória seletiva do ser humano pra dar um gostinho tão adocicado aos acontecimentos. o "bons tempos" sempre vem seguido do "e que bom que acabou."
300 de esparta é muito muito (dois muito, veja bem) bom, mas depois de ver apocalypto, surgiu uma certa cota de violência justificada que precisa ser preenchida pra que o filme não pareça um recital de ballet masculino.
tanto é que saí do cinema e vim cá escrever esse monte de viadagem. nem sei onde tá minha testosterona
(mas a testosterona daqueles rapazes semi-nus do filme eu sei muito bem onde tá guardada. j-e-s-u-s, se existe um céu, tem pelo menos 300 daqueles, mais peladinhos ainda, menos sujinhos e sem aquela barba escrota de passar droga escondida na alfândega. dilíça!)
Thursday, April 05, 2007
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