não existem carnes como as do meu amor. um tipo de pasargada erótico-afetiva ilhada em são paulo, é dilacerante pensar que não existe a menor chance de vê-lo escapando distraído por algum beco em brasília, que a vida está indo e ele não está vindo, fica aquela sensação irremediável e sufocante de perda de tempo. das curvas dos outros não quero saber, abraço alheio até que não recuso, mas o meu amor tem um encaixe mágico, além do óbvio. os meus braços e a cintura dele têm um caso romântico, o que posso fazer? e quando encosto minha cabeça no peito do rapaz, e vem aquele tum tum vigoroso, ah, nós daríamos lindos esqueletos nessa posição. lindos e sorridentes. do pós-morte eu não preciso cuidar, que ele vem, mas o presente, ele eu faço, e quero enrolar meu presente em você, te amordaçar a mim, pra você ser os planos do meu agora. pra você ser inevitável. admita, nós nos merecemos. aproveita e assume de vez que as linhas dos seus lábios são caminhos irresistíveis, tão bem feitos, sem falar das linhas das suas pernas entre as linhas abertas das minhas. e se fosse só esse o barato, ainda tinha volta.
quero tudo à sua imagem e semelhança. quero você em todo canto, em todas as pessoas. queria temperar todo mundo com as suas virtudes, pra adiar um pouco o apocalipse da má vontade sincronizada (nossa, que engenheiros do hawaii). essa sua clareza de menino de 6 anos me encanta, não conheço outra pessoa tão honesta e dedicada. vai ver que de tanto mandar tudo pra código, você pegou a inatingível manha de dizer o essencial, não sei se porra alguma dessa se relaciona, mas você me surpreende a cada dia. e um carinho que só não é maior do que a sua vontade de aprender. não tenho como te descrever, falar assim soa bobo e não faz por merecer a figura que você é.
então chega, eu te amo, foge comigo?
Wednesday, October 24, 2007
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