não me adaptei até hoje nem ao dia de 24h, quanto mais ao ano de 365 dias. 365 o quê, meu deus?
questionar não é meu forte, longe de mim querer contestar o uso obrigatório do uniforme ao invés de só a camiseta do colégio (eu até gostava daquela calça azul-bosta..), ou até mesmo tentar defender meu direito de existir da maneira que eu quero, mas natal e ano novo são de deprimir qualquer pavê gelado com lasquinhas de bombom na cobertura e recheio duplo de biscoito. associar comidas tão gostosas a datas tão mesquinhas é, na minha jurisdição, crime inafiançável. não sei e não quero saber quem foi que mandou a páscoa ser em abril, ou o natal em dezembro, nem se quando ele tava inventando essa merda toda um peru bicou a tia-avó dele e aí ele ficou puto e resolveu descontar nos bicho, eu não quero saber, eu não quero participar disso, tenho minhas próprias vinganças a prestar. geralmente a gente põe período nas coisas pra poder administrá-las melhor - e isso claramente não está funcionando.
então...feliz alguma coisa nova. porque o agora é a oferta máxima de novidade, os segundinhos minúsculos que estão se passando enquanto isso é lido, esse é o mais perto do 'novo' que nós vamos chegar.
fim de ano ou não, que seu novo seja bom.
Sunday, December 31, 2006
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