também topo um passeio de pônei pelo estábulo.

pacientes com quadro avançado de classemédiotite respondendo ao tratamento à base de força g e anti-pleuropipedopluripeptideos extraídos do suco da pepsi
o segundo grupo compreende os pacientes que sofrem de distúrbios psicofisiológicos que provocam dor. nem são tão moribundos, mas você sabe como as coisas são, não morrem pela dor, mas morrem. escapam da morfina, só que aí avião cai, prédio explode, avião cai no prédio e explode, o indivíduo vai inventar de comer pizza em israel, ou dorme com o charuto aceso e acorda no limbo do inferno (não necessariamente no limbo do inferno, pode ser mais pro meio também, nas redondezas, guarapari, inhumas, etc)...é a vida. ou melhor, o fim dela, é inevitável.
o terceiro queixa-se de dor que parece não ter qualquer base estrutural nem fisiólogica. os pacientes provavelmente sofrem de delírio somático. em geral, apresentam graves distúrbios psiquiátricos e a história da sua dor é tão vaga e bizarra e sua distribuição tão não-anatômica, que o diagnóstico é vagamente sugerido.
(nota: não mexi em nada nesse parágrafo, copiei do jeito que tá escrito aqui. só nascendo hitler com trinta glandulas de testosterona a mais pra bolar algo tão perverso quanto "delírio somático")
e ouso criar um quarto grupo, o dos pacientes com dor no tempo do pretérito do futuro imperfeito, aqueles que acabaram de derramar coca cola no tratado de medicina interna de 600 reais, novinho, que a mãe comprou tem um mês, sem sequer ter tirado do plástico. não tá doendo agora, mas vai doer tanto, que eu vim do futuro pra me trazer gelol e um pouco de arnica.
No comments:
Post a Comment