é imagem repetida, mas tudo bem.
agora, right now, não é exatamente a minha atenção que você quer ou precisa. não condeno, claro, até entendo, é natural. por isso não podemos voltar. vá ser livre,
cantar e encantar, e se chegar onde eu cheguei, estaremos no mesmo lugar e seguiremos
juntos e com razão de ser. só agora que a gente tá separado quadridimensionalmente, você ainda não teve a esbórnia que precisava, pra decidir se quer ou não ficar nela, e eu, por saber disso, e por você não estar em condições de se comprometer, por falta de incentivo maior, não tô disposta a largar os meus maus hábitos. ninguém pinta como
você pinta (não deu pra fazer o trocadilho mas fica a idéia), eu te amo, pra caralho,
sinto sua falta demais, se fosse pra casar com alguém, era pra casar contigo, nada se compara ao toque da sua pele, aos seus olhos, ao desenho do seu rosto, aos seus lábios, a curva encomendada, sob medida pra mim, do seu pescoço, pegar no sono com o ventinho da sua respiração soprando no meu nariz, e acordar e te ver babando. esse é meu ideal, é minha morada, é onde consolidei minha paz, quando quero me sentir bem, é em você que eu penso. sempre foi um dia mais apaixonado do que o outro, e quando o próximo foi menos do que o anterior, foi o dia quando perdi meu chão. eu quero você pra mim. mas quero pleno. então, pela décima terceira vez, vai, eu sei que você precisa, e se der, volta, por favor. e quando você disser que vai voltar, eu largo tudo.
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