Saturday, April 28, 2007

viiiitroooola...heeeein??

saldo da noite: ...caldo do que? oi? desculpa, não te ouvi, quê? hã?
mas aprendi a lição, biovinil 2008 só se for sentadinha, e não me refiro ao "sentadinha" que aqueles casais tavam fazendo nos canto lá não. ou sim, vai que o keanu não tem problemas com me bulinar em público. é sentadinha tipo móvel só nas extremidades, pra marcar o tempo, fazer dancinha egípcia, soltar gritinhos de vez em quando, comer petiscos, jogar petiscos nas pessoas, comer petiscos que caíram nas pessoas e em seguida no chão, flertar como um animal expulso do jardim do éden por não ter a cota mínima de cromossomos necessários, mas tudo longe da baruiada.
se bem que esse tipo de festa sempre me leva a excessos, e acaba que eu nunca saio inteira, engancha um pulmão ali, mijo meio rim acolá, larga o tímpano pro gari varrer no dia seguinte, fumo todos os meus amigos até o filtro (grande tom waits), e depois da matemática toda, sobe dois, soma vinte, resta alguma coisa que nem abutre se atreve a comer com medo de dar salmonela.
foi divertida a noite, confesso, aprendi a ser pollyanna, olhar sempre o lado positivo (do exame de hiv), ficar de quatro catando coisa boa na lama. apesar do cansaço e de esperar encontrar, como numa anedota que um acaso conta pro outro acaso, meu magnânimo professor de história e futuro marido (arre, pistoleira! fico de quatro catando coisa boa na lama e, ao mesmo tempo, disparando minha pistola com os dois pés, para todos os lados...menina prendada, diz aí!), sem sucesso algum em tal investida quase que vibracional, a festa rendeu risadas, coreografias e algumas horas esbarrando daquilo que a gente vê no pay per view pornô, mas gratuitamente.

Friday, April 27, 2007

TÃO COLOCANDO MERDA DE ELEFANTE NO MEU LANCHE, PORRA...SÓ PODE

ronaldo se apronta, limpa a garganta, ajeita o jaleco, e suavemente toca o ombro da monga moça, que tinha visto ele se aproximar, mas quase se auto-degolou na tentativa de virar o rosto pra alguma direção fora do alcance de atuação dele (no kung fu, tal manobra se chama "esquiva de cem mil abelhas africanas tentando picar sua cabeça")
- muito criativo seu bilhete, viu?
- ah...
- ...
- ...
- .......
- ...............
- .............
- é né, fazer o que, temos que compensar com criatividade...
- bacana, até guardei ele!
- pois é, guarda porque, quem sabe, vai que eu fico famosa algum dia, e bem, você vai arrecadar uma fortuna com ele.............
- é verdade! vai acontecer mesmo
- éee...................... tchau!
- tc

e esse "tchau" foi a última coisa que a capivara de óculos disse antes de pular do pátio brasil



RIDIIIIICULAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Sunday, April 22, 2007

going with the flow...

acho que nunca tive um fim de semana tão divertido e descontraído quanto esse. sem contar aquele que passei com o keanu reeves lá em cancun...

Thursday, April 19, 2007

Sunday, April 15, 2007

GET A GRIP!

LAAAAAAAAAAARRRGAAAA DE SER MANÉEEEEEEEEEEEEEEE, POOOOLLYAAAAAANNNNNAAAAAAAA!!!!!!!!

IDiota

esse moço me deixa tão boba, bem fora de órbita, ele me desamola. mas de novo, pollyanna, outro? sim, de novo. eu não tenho culpa, são tantas emoções, mas ainda assim com uma sutil diferença, que só eu sei, e, oras, o esporte é meu, pratico ele quando eu quiser, nas regras que eu quiser. voltando ao assunto, do que adianta passar 24h me afiando pra chegar e perder o corte e a côrte em frações de segundos? eu sou uma ameba, eu sou uma ameba, eu sou uma ameba, eu sou uma ameba, eu sou uma ameba, alguém enfia minha cabeça no cocô pra ver se acordo. culpa do id que não regula bem; sou uma caçadora na floresta, com arma laser que só dispara no deserto.
COMO FAAAASSS???
pra não dançar nessa história, vou ter que me fazer as perguntas certas: em meus passos, o que julio iglesias faria?

Friday, April 13, 2007

cheguei duma formatura agora, e depois de muitas horas sentada, cadavericamente roxa, sem ar por causa do vestido que é apertado demais (estou no peso certo, o vestido é que foi feito pra rainha pigméia anoréxica, que culpa tenho eu?), posicionada na cadeira da maneira que esfolasse o menor número de costelas e vértebras possível, devorando tudo o que é comida que vinha pela frente, eu percebi: festas fedem. 5 mil reais numa eventinho de titica onde eu não posso sequer dançar pelada em cima da mesa se eu quiser? com 5 mil reais eu compro 5 mil chicletes. teria coisa melhor do que comemorar nadando em cima de 5 mil chicletes? pelada ainda. e dançando.
no meu planeta, nos meus confins, na minha história, festas de 5 mil têm narguilé à vontade, de 49 sabores, que pisca, toca música e faz massagem no seu pé toda vez que você traga. buffet de sushi, e quindins, muitos quindins, quindim por toda parte, quindim na pista de dança, quindim no bar, quindim fazendo acrobacias aéreas e malabarismo com fogo, muitos quindins. no máximo, 4 pessoas, estourando. beatles. e o keanu reeves posando no meio, coberto apenas por uma folha de bananeira...
é, o sono chegou. hora de ir.

Wednesday, April 11, 2007

supérfluo vs. vital

pois é, rapazes, fim da linha pra vocês. mais vale um mortal na mão do que dois semi deuses voando. e que semi deuses, me refiro àqueles musculosos, lindos de morrer, com um leve toque de delinquência pra ninguém botar defeito, que andaram povoando meus mais sórdidos pensamentos de uns tempos pra cá. concordo com o guilherme, relacionamentos devem ter um quê de admiração pelo seu par. eu vos admiro, enormemente, mas num mesmo tom de quem contempla uma estátua, tão bonito quanto vazio. se for assim, fico noiva do keanu reeves. mais do que admirar, é questão de apreciar - poder ver, tocar, degustar e desfrutar daquilo que o outro é. d-e-s-f-r-u-t-a-r, usufruir, aproveitar, pra que vou querer um pianista sem mãos? (e eu não quero saber se existe quem toque com a bunda porque perdeu os braços num acidente, exceções não vêm ao caso). um é simplesmente irresistível, mas tem namorada que deixou de ir à frança pra ficar com ele, outro não sabe se gosta de verde ou vermelho, um terceiro ainda tá longe demais pra ser contado.
pela primeira vez em muito tempo estou recebendo a atenção que deveria. de um simples anônimo, com bom gosto pra música e terríveis escolhas de roupa, terríveis tipo medonhas mesmo (tecidos sintéticos, EW). se afasta muito da minha normal estética, tem bordinhas de catupiry e trabalha 25h por dia. mas responde meus recados. mais do que inteligente ou interessante, ele tem uma qualidade insuperável: está próximo. o essencial definitivamente é invisível aos olhos.

ps: mas ainda assim, não tem ninguém que me tire o gostinho do pouco que já tive com vocês, ilustres criaturas inatingíveis. em algum momento do passado, minhas flechas já chegaram nos seus tronos. e nada apaga a lembrança disso, só aquele alemãozinho lá, como é o nome dele mesmo...alzheimer?!

Thursday, April 05, 2007

300 de espartilho

você sabe que está no auge da sua infância quando o carnaval dura uma semana, a semana santa, três dias, e tragédia pra você é quando a sua mãe não fecha a garrafinha direito e derrama suco de caju na lancheira inteira (um dilúvio doce sobre o sanduíche de presunto e queijo feito com pão de fôrma seven boys. mas não tem catástrofe que impeça uma pollyanna de lanchar).
a nostalgia
ah, nostalgia é o risco que corremos se mudamos, ou simplesmente a fatal conseqüência do amontoar de muitos minutos - vale lembrar que essa baboseira toda, exatamente dessa forma, faz sentido no vácuo da minha idéia como a foto de um pato, tão objetiva, elementar, óbvia e clara quanto - e o melhor da nostalgia é que não tem volta. só mesmo a distância e a porra da memória seletiva do ser humano pra dar um gostinho tão adocicado aos acontecimentos. o "bons tempos" sempre vem seguido do "e que bom que acabou."


300 de esparta é muito muito (dois muito, veja bem) bom, mas depois de ver apocalypto, surgiu uma certa cota de violência justificada que precisa ser preenchida pra que o filme não pareça um recital de ballet masculino.
tanto é que saí do cinema e vim cá escrever esse monte de viadagem. nem sei onde tá minha testosterona

(mas a testosterona daqueles rapazes semi-nus do filme eu sei muito bem onde tá guardada. j-e-s-u-s, se existe um céu, tem pelo menos 300 daqueles, mais peladinhos ainda, menos sujinhos e sem aquela barba escrota de passar droga escondida na alfândega. dilíça!)

Wednesday, April 04, 2007

tomato, tomati..

http://www.banksy.co.uk/cuttings/newyorktimes.html

conhecimento sem instinto é que nem moeda antiga, que só serve pra ficar emoldurada num museu ou juntar poeira na mão de um colecionador, entende, prima? é bonito de se ver, mas não presta nem pra limpar a bunda.
me emociono ao te ouvir falar de como você sabe sobre direito administrativo, de coração, fico comovida. dá pra entupir a mente humana de três mols dessa porcalhada toda, ou até mais, vai enchendo que vai absorvendo - mas graças a meu bom Deus existe um limite. Deus sim, porque Ele, em sua perfeição, não permitiria que sua criação se resumisse a uma cabeça cheia de merda que nem pra adubo presta, e só faz copiar, copiar, nadar a favor da corrente, ir com os outros em fila indiana. temos um mínimo de sede pelo errado, pelo alternativo, pelo contrário, pelo individual, pelo ousado, que não nos deixa desviar do curso natural do homem e nos mantém fora da normalidade, que é nosso lugar. eu acredito que você tenha o seu. melhor dizendo, eu tenho fé de que você tem o seu, que não te deixa cair em tentação e te livra do mal, seja enterrando as patas no chocolate nas quartas-feiras (porque quarta-feira não é dia de chocolate, é? chocolate só no fim de semana! pro resto tem fruta!) contra as ordens do seu médico, ou se imaginando numa sauna com aquele seu colega de escritório, ou varrendo qualquer sujeira que seja pra debaixo do tapete.
instinto, criatividade, chame como quiser. o ponto é que eu não quero ser como você, que fez o que quis da sua vida, foi aprovada em n concursos, escolheu o cargo público que iria ocupar (e minha posição não me permite enxergar nisso uma escolha). eu quero ser como esse rapaz dos desenhos nos muros. você e eu concordamos num aspecto: o poder é a vitamina mais essencial pra nossa espécie, a independência. mas quanto de mobilidade e autonomia pode caber entre quatro paredes? é uma discussão sem volta. e sem truques também, não sou de usar seus métodos e toda a sua argumentação de tribunal, a vida não é assim, não a que eu quero pra mim. me incomoda você tagarelando, com seu bilau duro, lubrificado de razão e prepotência, enquanto poderíamos estar apreciando o sabor de um bom cheeseburger com coca cola. e não faz essa cara de nojo pra fast food, eu sei que você gosta.

depois de olhar esse site, como é que eu ainda posso marcar biologia no vestibular?