Thursday, November 27, 2008

nossa, quanto tempo...eu por aqui?

november rain é a música do mês. além dos motivos óbvios, reserva memórias da pré-adolescência, e tem aquela letrinha mela-cueca-estrógena "so nevermind the darkness, we still can find a way". um pinguço habituee lá do videoke cantou ela hoje, e foi aquela punhalada, aquele choque térmico. é axl, no one is really sure who's letting go today walking away. parece que eu perdi alguma coisa ridiculamente grande, e não foi gordura.
mas é minha hora de sofrer, enquanto você se diverte e supera. não digo isso pra fazer doce e draminha altruísta, não, é um jeito de eu tentar me enganar prevendo as coisas, pra quando você vier dizer "aconteceu. your time is up. alex is dead, payne", eu fazer aquela cara de honorável perdedora, fingir que sou adulta e tudo mais. ´
preciso ser honesta, eu não estou só, tem um rapaz adorável por perto. mas não posso me envolver enquanto não houver "eu" pra se envolver, não estou completa. eu não estou bem, sem previsão de melhoras, a não ser que você venha e me diga "acabou, andiemo". e isso...bem, isso eu não quero ouvir.

Wednesday, November 26, 2008

do not forget these names

Hamilton de Holanda & Andre Mehmari

os culpados

e são pra você, só pra você.


http://www.twitter.com/coracao
http://www.twitter.com/cerebroo
http://www.twitter.com/hormonio

Tuesday, November 25, 2008

virou sambinha

não, não vem me dizer
que é um crime te querer
vá pra merda
vá te foder
eu não quero casar com você


não é pra ninguém em especial, mas veio à mente.

Saturday, November 15, 2008

eu me rendo

faz tanto tempo que a gente não conversa, como conversava até mesmo antes do namoro, conversar de coração aberto, sem medo de se machucar. tudo bem, eu sei que tem um bom motivo pra isso não ter acontecido. gahhhhh guiiiilty, eu sei, eu sei, eu sei.
só que faz tanto tempo que isso não acontece, que eu não sei mais quem é você, e não é só por conta do meu estágio terminal de dda. talvez nem saiba mais quem sou eu, mas tá perdido. não existe sentimento no mundo que resista ao que eu te fiz passar.
e de duas, uma: ou a gente não se fala mais nunca ou então espera um bom tempo pra conseguirmos nos reescrever. de qualquer forma, agora, não tem como.
quem trouxe isso tudo fui eu, sei disso. não estou apontando culpados, só tô atestando de vez a derrota.
vou respeitar nosso silêncio e nossa falta de forças pra continuar.

ps: manera no álcool, e isso também vale pra mim. cada dia bêbado é um dia a menos pra você e seu reflexo fazerem as pazes.

então, seu guarda, sabe o que tá acontecendo?

Do nothing
Weak, transient effect: This influence, although brief, can have a disruptive effect on your relationships. The problem is that it tends to make you feel very lonely and isolated, as if there is no one you can communicate with. And this can be a self-fulfilling prophecy. Perhaps unconsciously you send out signals to others declaring that you do not want to be bothered. You may get into a depressed mood that baffles the people around you, so they give up on you for the time being and stop trying to help you. There is a strong tendency to look on the dark side of life and to react much more strongly to disappointments and failures than to reinforcement from others and success. The best way to handle such feelings is to do nothing. Don't take them seriously and don't make any decisions based on the way you feel now.

Wednesday, November 12, 2008

não tá bom

o que foi o dia de hoje? que porra foi essa?

who's gonna save my soul now?

still my hunger turns to greed
cuz what about what i need?

resolvendo a crise do oriente médio

briga feia com padrasto, sempre. e além de tudo ele monopolizou a resma de folha A4, porque a gente gasta folha demais, então ele que regula quem pode e quem não pode pegar folha.
como fas?
simples, comprei* uma impressora e deixei no meu quarto
por isso que sou a favor do brasil ter uma bomba nuclear, tem que ter com o que barganhar hehe

era muito mais barato ter comprado uma outra resma pra mim...mas não ia ter o mesmo impacto




*comprei, na 1ª pessoa do singular adolescente, que quer dizer "mamãe comprou"

Monday, November 10, 2008

sem sono...

Sunday, November 09, 2008

vou trancar-me para nunca mais abrir, pro sabor dos nossos sonhos não fugir

agora que bateu a despedida. parece que tá tudo nesse clima, e é clima que eu não suporto. é como se aquela hora quando você me deixa no aeroporto se repetisse por dias a fio. e geez, você falando em ir pro exterior...e meu coração do tamanho duma uva passa, porque eu sei que seria maravilhoso pra você, e é algo plausível, mas é porque eu imaginava que não dava pra ficar mais distante do que a gente já tá. engano meu.
eu não quero me desapegar do que tivemos, eu vou me agarrar do jeito que eu puder no que tivemos, eu não quero que nossa história fique à deriva, eu não quero que a gente embace nossas memórias, eu não quero. como você disse, se a gente chegar no futuro se cumprimentando como dois conhecidos, e aí? você ainda é o homem da minha vida. eu que não sou a mulher da minha vida.
foi estranho te ouvir tão calmo e sereno ao telefone. me bateu umm desespero tão grande. lógico que eu não quero você cheio de ódio como tava antes, não tô reclamando disso, tô dizendo que realçou o adeus. claro que não é assim, ainda vamos nos falar, mas...
eu vi isso agora e realmente quis morrer:

Wednesday, November 05, 2008

mais um dia acaba e a angústia me vence. ninguém dilacera o outro e sai impune, ninguém.

Tuesday, November 04, 2008

longo prazo

sua mágoa vai passar, cedo ou tarde, mas vai passar, e você vai ser uma pessoa bem mais forte. já a sua ausência sem fim há de ser meu castigo, enquanto ela durar.

we are all living under the same sun...

sob o sol do meio dia, sol escaldante, debaixo do qual cada coisa só garante a sua própria sombra.

Monday, November 03, 2008

all things must pass away

não sobrou mais nada, só mágoa.
nem dá pra saber se nos enterrei numa cova rasa ou se eu nunca nos enterrei, porque de fato nunca houve nós. afinal, o desfecho nega o passado. é impossível conceber qualquer coisa que passamos, se levarmos em consideração o que você acha que eu sinto ou sou. é desmentir o último ano. tão precipitado quanto pensar desse jeito, só mesmo pensar que você vai ficar nesse estado pra sempre. claro que não vai, não pra sempre, mas infelizmente não viveremos o suficiente pra você me perdoar. nem eu, nem tu, nem as baratas.
não te mereço. não por doce, mas por merecimento evolutivo mesmo. talvez o melhor que eu consiga é ser lembrada como uma página virada, que teve sua vez, mas agora é mais uma na resma lida do livro. mas não tem mais volta, nenhuma volta. então, já que não tem volta, eu vou falar o que acho, já que é pra ser diferente.

cadê meus advogados de defesa? ninguém vai me dar razão, e nem é pra dar, eu não tive razão, sequer existe alguém que compôs música tentando limpar meu nome. agi errado esse tempo inteiro, mas eis aqui minha defesa, pra entrar pra nossa história.
eu te amo, e isso é fato. mas amor não é moeda de troca. compreender isso não é de graça, aceitar então custa muito tempo e esforço. me custou os últimos 3 anos, e agora os últimos 3 meses de estar constantemente errada.
é muito fácil dizer essas coisas, uma vez que o apunhalado não fui eu. assim como é fácil me condenar. tá aí o meu principal ponto: apontar erros é simples e flui sem esforços. compreender e perdoar é pedir demais de qualquer um...mas você não vai entender o que é ser feliz enquanto não o fizer. e eu não vou ser feliz enquanto não pagar pelo que fiz. soa justo? pra mim, sim. já estou pagando.