Tuesday, August 14, 2007

penso logo o frango existe, parte II

mais um post nojento e nada bonito pra eu me organizar
ok, cheguei na computação, beleza. são exatamente, nesse minuto, 9345023 linguagens diferentes, 6650 são iguais mas são diferentes, dessas, 6649 orientadas ao objeto e a outra que restou é C. aí tá. pra completar, estou na faculdade, revendo cálculo, vendo física, lógica, mais outra linguagem e ainda tem o meu elixir da juventude, o sudoku.
1tb de informação pra um cérebro de 1kb. vamo filtrar a bagaça né?

Monday, August 13, 2007

penso logo o frango existe

post nojento pra organizar as idéias
a fé move pollyannas, disso sei muito bem. é meio vertiginoso quando a gente abre mão do controle das coisas e deixa que a natureza faça seu percurso. tudo se desenrola bem, e soa como uma ofensa não ter nenhuma parte nisso - e seria uma mentira deslavada dizer que não temos responsabilidade nos rumos que toma nossa vida. mas obtive as melhores respostas quando dei espaço pro aleatório, na hora em que desisti de tentar prever os próximos capítulos. então de certa forma eu tenho sim influência no que me acontece, certo? porque eu sou o meio de propagação das mudanças, que reflete e absorve experiências em geral, comportamentos, valores. meu dever é não interferir além do meu limite, e isso não deixa de ser controle, controle interior e não do lado de fora. eu me controlo.


integra pra Deus, que dele tudo deriva.
amém.

Wednesday, August 01, 2007

e e cummings

essa poesia tava me tirando a tranquilidade ali no quarto. só depois de ler e reler
eu vou poder dormir tranquila. mesmo correndo o risco de não entender o que ela
quer dizer, acho linda, como um macaco que tem carinho por um aspirador de pó.

somewhere i have never travelled,gladly beyond
any experience,your eyes have their silence:
in your most frail gesture are things which enclose me,
or which i cannot touch because they are too near

your slightest look will easily unclose me
though i have closed myself as fingers,
you open always petal by petal myself as Spring opens
(touching skilfully,mysteriously)her first rose

or if your wish be to close me, i and
my life will shut very beautifully ,suddenly,
as when the heart of this flower imagines
the snow carefully everywhere descending;
nothing which we are to perceive in this world equals
the power of your intense fragility:whose texture
compels me with the color of its countries,
rendering death and forever with each breathing

(i do not know what it is about you that closes
and opens;only something in me understands
the voice of your eyes is deeper than all roses)
nobody,not even the rain,has such small hands