Wednesday, November 14, 2007

eu sempre fui meio nojenta quanto a coisas que todo mundo gosta. ah sabe, fica tudo gozado. gozado mesmo, do estado ficar coberto de porra e saliva. foi assim com os anos 80, asco total que tá se desfazendo aos poucos, a duras penas(!), o pessoal naquela orgia de achar genius o jogo mais legal do mundo, "ohh lembra, como alf o eteimoso era demais?", ahh supervicky, walk like an egyptian, que grande tolete. tem suas coisas engraçadas e divertidas de dançar, sem dúvidas. "ai, é nossa época, não tem mais coisa assim hoje em dia", ah é? mas ó, tá vendo minhas rugas de preocupação? não? é porque eu tô sentada nelas. o novo sempre vem, larga mão dessa viadagem e olha pra frente, saudosismo miserável. graças a deus essa febre de cindy lauper acabou. aí tinha sabe mais o que? calvin e haroldo. eu me revirava toda vez que via alguma mocréia tração 4x4 daqui de brasília com uma tatuagem xexelenta do calvin, não aguentava ver livro deles na fnac, ai que saco. até que eu parei pra ler, um belo dia, e foi viagem sem volta. e sem descrições também. tropa de elite eu vi meio amarrada, não tão avessa porque uma das pessoas que me recomendou foi alguém em quem confio e chamo de marido eventualmente.
voltando pro radicalismo, o mesmo aconteceu com cirque du soleil. eu sempre ouvia falar, muito murmurinho, aquela porra colorida, bando de mendigo europeu, e passando no fantástico, e em todo lugar, gente, menos né? eu fui ver um dvd deles de 89, eu acho, e eu só não dormi porque ia pegar fogo com o cigarro aceso na mão.

e hoje eu vi meia hora do 'alegria', e não tinha lugar pra descansar meu queixo...como é bom estar errada.
mas só de vez em quando.

P: Como deixar um idiota em suspense?