Monday, January 26, 2009

ode ao amor incondicional

e adianta ficar me justificando, colocando a culpa na mãe, nos astros, no ibope, no corinthians e no cacete a quatre? não
adianta ficar me martirizando, dizendo que dormi 2h de ontem pra hoje, e de hoje pra hoje vou dormir mais umas 2, sentada numa cadeira? no
adianta ficar sentindo pena de si mesma, cuzóio grudado no próprio umbigo? hu-hum
adianta pensar que fui uma das pessoas mais ridículas da face da terra nos últimos meses? neh

entenda meu lado, não vou e não quero entender o seu: eu tô cansada, quero colo, e não vou dar a mínima para o que vocês estão passando. afinal, tenho que decidir por um lado: vivo cagando na vida alheia, adubando a parada, mesmo sem ter essa clara e expressa intenção. se eu não quero fazer merda, eu faço merda. se eu quero fazer merda, eu faço merda. então fico com a segunda, que ainda é com convicção, quem foi que disse que a vida é complicada? difícil é se assumir. passei esse tempo todo sendo uma puta BIATCH com quem não merecia, e dando uma de sinhá moça "eehnn eu no quis no minha intenção nono". então que se foda,
POVO DE TUBIACANGA! LAMBEI MINHAS FERIDAS, E DEIXAIS AS VOSSAS PARA DEPOIS! CHUPAI MINHA RÔLA REAL!

é isso.

Sunday, January 11, 2009

lerelerei

e você passa o dia bem, e se diverte. e sente que está bem, num equilíbrio tenso, aqueles dois frágeios fios que seguram os cantos da boca num sorriso. quando de repente, vem uma música, uma simples música, e parece aquele soco na boca do estômago, te vence e você desmorona. sente que nada mais importa. um vazio incrível, mas não o que vem de dentro (mesmo porque dentro tá cheio de brigadeiro), e sim o que vem dos lados. não importa se tá passando um filme do caralho na tv, não importa se tem alguma tarefa pra terminar, não interessa, você mal se sustenta na cadeira, tentando não escorrer pro chão.
é um momento repetido, visitado periodicamente. os olhos afundando na cara, o quarto fica frio, tem vento demais ali.
eu só quero colo, damn